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Descubra porque o Mineirão é hoje a maior usina fotovoltaica em estádios no mundo.



A usina fotovoltaica no “Gigante da Pampulha”, como o Mineirão é conhecido, tem performado com sucesso nesses 6 anos de operação, produzindo em torno de 8% acima da previsão inicial, conforme atesta Juliano Fraga, técnico de operação de usinas responsável pela UFV Mineirão.


Mineirão o Estádio GIGANTE pela Natureza


Como funciona?


Os módulos solares fotovoltaicos na cobertura do estádio captam a radiação solar e convertem em energia elétrica, em corrente contínua com tensão de 380 volts.


Oitenta e oito inversores instalados em oito salas técnicas abaixo das arquibancadas transformam a corrente contínua em corrente alternada.


A energia é enviada a duas subestações, uma no lado sul e outro no lado norte do Mineirão. Nas subestações, a tensão é elevada para média tensão. Uma pequena parte de energia gerada é usada na manutenção da própria usina e todo o restante é injetado na rede da Cemig, por meio da subestação de conexão que fica dentro do estádio. A gestão do Estádio vem se mostrando como uma das mais eficientes e inovadoras do mundo. O Mineirão é único estádio do Brasil a obter o Selo Platinum do U. S. Green Building Council (USGBC), categoria máxima na certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED).


Demonstrado através do certificado LEED, o Mineirão adota, em sua operação diária, práticas de valores fundamentais internacionalmente abraçados e reconhecidos pelas instituições defensoras dos direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, refletidos nos 10 (dez) princípios do Pacto Global, além de também se engajar nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados pelos Estados membros da ONU. Pensando no Meio Ambiente, o Mineirão adota práticas sustentáveis, como o reaproveitamento da água da chuva, geração de energia limpa e renovável, por meio da usina solar fotovoltaica instalada na cobertura do estádio e o reaproveitamento de resíduos, Selo BH SUSTENTÁVEL.


A Usina Solar Fotovoltaica do Mineirão foi construída pela CEMIG na cobertura do Estádio, as principais características elétricas da usina são:

Potência instalada: 1,42 MW

Conexão à rede elétrica de distribuição através de 2 transformadores de 750kVA

(13,8 kV/ 0,380 kV)

Constituída por 88 inversores Ingecon Sun Smart 15TL (15kW/ 0,380 kV)

5910 módulos de silício policristalino 240W

2 bancos de capacitores (9,0kVAr)

Carga total 2,7 MW


2 transformadores zig-zag 75 kVA


2 transformadores serviços auxiliares 5 kVA A título de curiosidade, vale a pena ressaltar o tamanho da área ocupada pelos painéis da usina solar, 9.763,32 m², onde considera-se as dimensões dos painéis utilizados como: 1652 x 1000 x 45 mm.




Na cobertura do Mineirão há 88 segmentos, dispostos de forma radial, e neles estão as placas solares. Produzindo cerca de 80% de toda a energia elétrica que o estádio vai consumir. É o suficiente para abastecer, a cada dia, mil e duzentas residências de porte médio.


Como durante o dia o consumo no estádio é pequeno, a energia que sobrar vai para a rede de abastecimento da cidade. E em dias de jogos, principalmente à noite, a rede devolve a energia ao estádio. Toda a energia gerada é injetada na rede de distribuição da Cemig por meio da subestação de alimentação do estádio.


A Usina Solar Fotovoltaica gerada pelo Mineirão gera energia suficiente para abastecer o consumo médio de 1.400 casas. O sistema é composto por placas solares de silício cristalino instaladas em 9.500 metros quadrados de área na cobertura do estádio.

Em países tropicais como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em quase todo o território. Além de representar uma fonte limpa e renovável de energia, as centrais necessitam de pouca manutenção. A redução de impactos ambientais e a preservação dos recursos naturais, possibilitadas pela implantação de painéis fotovoltaicos.

Conheça Como Foi a Evolução da Instalação do Sistema Fotovoltaico do Mineirão:

A preparação para a impermeabilização da superfície da cobertura de concreto dependeu da retirada de resíduos de massa de cimento, e depósito de materiais utilizados por outras equipes tais como fiação, eletro dutos e resíduos de construção.

As juntas de dilatação nas estruturas da cobertura receberam um manto impermeabilizante e posteriormente a camada de poliuréia.

As caixas das luminárias receberam uma cobertura metálica cônica para impedir o vazamento de água sobre as arquibancadas.

Após a conclusão da etapa de impermeabilização, foram construídos pequenos diques de contenção de água para teste de estanqueidade.

Primeiro vão com todos os suporte horizontais de fixação dos painéis fotovoltaicos instalados. Os suportes dos painéis foram afixados à superfície em concreto da cobertura do estádio por hastes aparafusadas. Houve a necessidade de se aplicar massa impermeabilizante em todas as hastes.

Após serem içados, os painéis fotovoltaicos foram transportados um a um até os seus respectivos lugares.


As tarefas foram supervisionadas pelos técnicos de segurança do trabalho, em cumprimento à solicitação feita pela Cemig. A interligação entre os painéis foi feita com conectores herméticos instalados na face inferior de cada placa fotovoltaica.

Aos poucos a USF Mineirão foi tomando a sua forma definitiva.

Devido ao formato elíptico do estádio, há dois tamanhos de vãos, sendo 46 mais estreitos, situados nas extremidades onde localizam-se os gols e 42 mais largos, localizados nos lados menos inclinados.

Os vãos mais estreitos comportam 60 painéis fotovoltaicos e os mais largos, 75, totalizando 5910 painéis

A escada metálica de acesso às salas interliga a porta de entrada no teto às plataformas metálicas instaladas no piso inclinado, nivelando-o, para facilitar o transito dos técnicos durante as inspeções e manutenções. Foram instaladas luminárias e luzes de emergência e tomadas industriais.

Os conjuntos de inversores foram instalados nas laterais das salas. Compostas por um transformador de potencia elevador, sistema de medição de tensão e corrente para proteção, banco de capacitores e trafo de aterramento e nobreak para serviço auxiliar, as duas subestações elevadoras situam-se eletricamente entre as salas técnicas de inversores e a sala técnica de conexão. Os transformadores de aterramento foram adicionados ao projeto para permitir a criação de um neutro, necessário para a interligação do sistema de geração ligação DELTA à distribuidora de energia, ligação ESTRELA ATERRADO.

Fonte: Cemig


Os investimentos na USF Mineirão foram de aproximadamente R$ 10,5 milhões, sendo que 80% desse valor foi financiado pelo banco alemão KfW, por meio de cooperação técnica Brasil-Alemanha.


Clique aqui e veja, em tempo real, as medições de irradiância, potência, energia total, temperatura, velocidade do vento e níveis de redução de CO2 enviadas diretamente da UFV Mineirão. Pode ser melhor visualizado nos seguintes browsers: Google Chrome, Firefox e Internet Explorer a partir da versão 10.



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